Por que toda dama merece um vagabundo? Simples, porque a gente não encontra o príncipe! Se você não aguenta mais esperar pelo cara certo, se já caiu na real e viu que o cavalo branco não vai chegar na sua porta trazendo em cima quem você sempre sonhou - mas ao mesmo tempo você sabe que precisa de um deles nem que seja um vagabundo - bem, esse é o seu lugar. Pode entrar, sinta-se em casa e fique a vontade para comentar, mandar sugestões e contar a história do seu vagabundo. Se você ainda vive no país das maravilhas, minha cara, fique a vontade também para se expressar, só não se esqueça: uma hora isso vai acabar e você terá que se juntar a nós. Não, não chora. Não quis ser grossa, só te trouxe pra realidade. Tá bem, eu vou parar. Mas se quiser chorar, também estaremos aqui contando as histórias dos nossos e dos outros vagabundos que vivem atormentando lindas damas por aí. E sim, contaremos também as aventuras das damas, sem os vagabundos. Sophia Slolen

quarta-feira, 5 de outubro de 2011

Oh oh oh oh, oh oh oh oh, oh oh oh oh Pop in Rio!


Tudo começou quando, meses atrás, fiquei doze horas numa fila, faltei o trabalho pra isso e cheguei em casa doente e feliz. O que tem de feliz nisso? Estava com meu ingresso comprado pro Rock in Rio! Perdão, Pop in Rio! Mais especificamente, tinha comprado o ingresso pra edição especial Pop in Rio Gay. Sim, era do dia 23.

O mais bizarro mesmo foi a organização. Nunca vi um evento tão grande, feito só pra ganhar dinheiro e bem organizado. Achei incrível. Só não vi sentido pra algumas coisas, como:

Você paga de 90 (preço da meia) até 500 (ou mais, pra quem comprou em cima da hora) pra gastar o dia inteiro numa fila pra andar numa roda gigante? O que tem de emocionante em ficar parando no alto, trancada numa caixinha super apertada? E aquele troço nem roda rápido, cadê a emoção? Cadê o rock ‘n’ roll? Ok, isso não tinha mesmo aquele dia, no máximo a Rock Street. Que por sinal, tinha umas lojinhas em formas de casinhas bem bonitinhas e... sem função nenhuma! Que os correios patrocinaram o RiR, tudo bem, todo mundo já sabe mas, ter uma loja daquelas pra eles? O que eu ia fazer lá? Mandar uma carta? Provavelmente ia começar assim: ‘Rock in Rio, Cidade do Rock, 23 de setembro de 2011. Cara Amiga, estou entediada e resolvi mandar uma carta...’

Mais sem sentido que isso, só a loja de carros. Quem, me diga, QUEM no meio do pop in rio ia parar pra ver a história da marca? Esse estava mais entediado do que o que entrou na loja dos correios.

Bom mesmo foi deitar na grama enquanto tocava Red Hot e as pessoas ainda circulavam pela cidade. Bom mesmo foi assistir ao show do Paralamas e do Titãs. Bom mesmo foi quando a Claudia leite entrou. Aquela mulher deixou uma marca em mim. Aquelazinha deixou meu dedão do pé roxo por causa daquele maldito caranguejo. Se você, Dama, acha que axé quase não tem letra e repete a mesma frase umas cinco vezes, se enganou. Repete mais, muito mais! E na hora, parece que é pra sempre! Melhor mesmo foi na hora em que ela saiu...pendurada e rodopiando no ar. Aham, Claudia, senta lá.

E depois de ver as divas Katy e Rihanna, A Atrasada, depois de sentar e dormir no show do Elton (sei que vai ter gente reclamando disso) e depois de não sentir mais meus pés, pernas e coluna. Depois de ter comprado um copo pequeno de água quente a cinco reais. Sim, depois disso tudo, fui comer. Eu e mais 99.999 pessoas. Eis que o Bob’s não deu conta do recado... já era de se esperar! Mas daí a fazer sanduíches de forno! Sabe? Aqueles congelados, estilo pocket... então, esses mesmo. Depois de toda essa tortura física e mental, comi o pior e mais caro sanduíche congelado da minha vida (sim, estava congelado mesmo, eu disse que eles não deram conta) e saí de lá a Dama mais feliz do mundo. E olha que eu nem saí casada.

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